25 de junho de 2014

O TEMPO

Que minha solidão me sirva de companhia. que eu tenha a coragem de me enfrentar. que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.

Hoje já passados quatro anos e três meses da pior e mais devastadora atitude que tomei na minha vida, acostumei a olhar a vida pela pequena fresta da janela do meu coração esvaziado de acreditar nos sentimentos das pessoas. Acredito nos meus, arrependimento, precipitação, ilusão, desalento, enganos e decepções.



Tudo isso teve um preço alto.


Hoje vivo dia por dia, sem querer nada mais do que tenho, amanheço agradecendo a Deus por ter acordado, pois na noite com certeza deitei pensando em não acordar. Mas como não acordar se tenho pessoas que ainda me querem bem, outras que precisam de mim, além do meu trabalho que amo de paixão. 


Mas nem tudo está perdido, ainda tenho a esperança de ver meu único e querido filho conquistando seus títulos de graduação e outros mais, na área em que ele tem prazer pelo trabalho que realiza. Ele é com certeza minha única alegria, minha esperança de que nem tudo está perdido. 


Tenho certeza que esta noite, a meia noite quando o telefone tocar, será ele dizendo mais ou menos assim: Oi minha mãe querida, feliz aniversário, eu te amo.