Parece que com as correrias do cotidiano, as pessoas estão deixando de lado a alimentação realmente saudável, tentando substituir por uma dieta, que se não for controlada por um médico, pode se tornar um inimigo cruel para a saúde.
Todas as pessoas deveriam ter acesso fácil a consultar um nutricionista e personalizar a alimentação de acordo com a necessidade de cada organismo, mas, não é assim, e as Unidade Básicas de Saúde, estão preocupadas em mostrar serviço fazendo grupos de hipertensos e diabéticos.
Na maioria das vezes os pacientes vem uma primeira vez, e gradativamente o grupo diminui, também porque muitos trabalham e não podem faltar ao serviço para assistir palestra semanalmente.
A Secretaria de Saúde, deveria aumentar o número de clínicos gerais atendendo aos usuários, ao invés de distribuir uma cartilha dissertativa para que os enfermeiros das unidades possam utilizá-la como base das recomendações de deverão ser ministradas nessas palestras.
O usuário tem direito a consulta médica, e agora está virando MODA nas Unidades Básicas, (famosos postinhos de saúde) a consulta ficar por conta do enfermeiro, enxugando o trabalho do médico e colocando em risco a saúde do paciente. Uma coisa é ser médico e estar preparado para atender e tratar uma doença, outra coisa é ser enfermeiro e tomar para si a responsabilidade de julgar se o usuário precisa ou não de médico naquele momento.
Diz um respeitável médico que já está por se aposentar: enfermeiro deveria estudar um pouco mais, e se formar como médico!
Todos os pacientes de uma maneira geral estão insatisfeitos com essa conduta, mas em sua maioria evitam reclamar com medo de ser prejudicado e mal tratado. Maus tratos de funcionários já virou rotina também porque alguns profissionais agem com pacientes como se fossem orfãos de pai e mãe, não se colocam no lugar de quem está precisando do trabalho dele.
Esta falta de respeiro humano vem dos superiores, desde a chefia distrital, nós sentimos o "autoritarismo", excesso de poder. Esse é um mal que "pega", os subordinados assistem uma conduta desta, e faz o que? - a mesma coisa - e aí quem são eles para querer impor regras de respeito se eles mesmos não se dão ao respeito?
Eu fui para área de saúde por sentir na pele a dificuldade de ser atendido e bem tratado, isso já há muitos anos quando minha mãe adoeceu e nós gastamos muito dinheiro pagando médicos e enfermeiros para que ela tivesse um tratamento digno. Deixei o meu emprego onde eu ganhava pelo menos umas dez vezes mais, e me propus a dedicar meu tempo cuidando de quem precisa e não encontra respostas condizentes com suas necessidades. Por isso muitas vezes estou dando minha "cara a tapa" para conseguir servir quem precisa.