30 de maio de 2011

>> Santana do Ipanema/Recife PE Brasil.

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Parece que o mundo enlouqueceu, ou então, eu estou mesmo muito desatualizada em relação a vida, ou morte...

Assisti na televisão uma noticia sobre a morte de ROBSON SOUZA SILVA (32), uma estupidez sem justificativa. O rapaz estava sentado no banco de passageiro de um automóvel tipo TOYOTA HILUX PLACA KKO-0011 RECIFE PE.

Ele e o motorista, que devia ser seu amigo (da onça), e que está foragido ate o momento, treinavam para uma competição na FESTA DA JUVENTUDE. O treinamento era para a manobra " CAVALO DE PAU", onde um motorista irresponsável tenta manobras inusitadas, e outros curiosos ficam assistindo a exibição, a meu ver proibida.

Quando o carro capotou e atirou o passageiro a metros de altura e se arrebentou batendo com a cabeça no chão, o povo todo correu para "socorrer"(?) o cadáver???

Onde estão as autoridades que conhecem a rotina da tal Festa da Juventude, onde as pessoas brincam com a vida, e isso tudo PODE??

Gostaria de chegar a um concenso pessoal: qual é o prazer de assitir uma aberração de competição suicida, comtemplar um homem despedaçado no chão, morto, uma poça de sangue!

Coitada dessa mãe... Esse moço com 32 anos não deveria estar estudando, trabalhando, ou acompanhando a família?? Ah Robson nem por um momento voce pensou no sofrimento de sua mãe... nem por dois momentos sua família não lhe colocou limites e responsabilidade.

E voce, morreu. Voce nem pensou em quem lhe deu a vida.

Sua mãe, está vivendo por viver. Com certeza.


sonia.

20 de maio de 2011

DPSS / CAMPINAS / SP

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A Sigla acima DPSS significa " DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO Á SAÚDE DO SERVIDOR"; é um órgão da Prefeitura Municipal de Campinas, onde os funcionários que precisam faltar ao serviço para tratamento da saúde, tem que ir no prazo máximo de 72 horas apresentar o ATESTADO MÉDICO, para ser periciado por um médico do trabalho, que o acolhe ou não.

Independente da situação físico e/ou mental do servidor este é o prazo, e se não for cumprido, o trabalhador tem o DIREITO de protocolar o ATESTADO e JUSTIFICAR O ATRASO NA ENTREGA.

Pois bem, como em inúmeras outras vezes que lá estive em tempo hábil o tratamento é sempre HOSTIL, porém, obtém-se o AVAL no atestado apresentado pelo médico que atendeu para tratamento da saúde.

Mas, passando das 72 horas, voce é comunicada após uns 20 dias mais ou menos, que seu atestado foi INDEFERIDO, e aí tem direito de protocolar novamente justificativas, mas dessa vez, o servidor tem que enfrentar uma JUNTA MÉDICA, formada por um número de QUATRO PROFISSIONAIS MÉDICOS.

Fecha-se a porta e começa o interrogatório, e nós os funcionários para não perdermos os dias de trabalho em que estivemos doentes, temos que nos sujeitar a perguntas, insistencias, ameaças, abuso de poder.

Dentro da sala haviam 04 profissionais, sendo um médico educado interrogador, uma médica do trabalho calada, e outras duas doutoras tão mal educadas, agressivas, ameaçadoras, que eu me senti numa ARENA.

Comecei dizendo ao médico que tinha vindo por ter sido convocada, mas com muito sacrifício pois encontro-me doente, com dificuldade para deambular, e que vim sozinha, dirigindo meu automóvel sem segurança nenhuma, pois, devido a patologia que tenho no momento, minhas pernas estão dormentes.

Para que eu fui abrir a boca?

Uma tal doutora que não sei o nome e nem me interessa, loura, cabelo curto, e com certeza mal amada, rasgou o verbo, e disse asperamente em tom ameaçador: ' FIQUE QUIETA, VOCE FOI CHAMADA AQUI PARA RESPONDER PERGUNTAS, NÃO ME INTERESSA A SUA CONDICÃO DE SAUDE E SUAS DIFICULDADES PESSOAIS, É MELHOR VOCE FICAR BEM BOAZINHA PARA NÃO PIORAR A SITUAÇÃO DO SEU LADO, VOCE NEM IMAGINA O QUE PODE ACONTECER.

Comecei a chorar, mas tive a coragem de perguntar a ela: " Porque me trata assim? Por acaso está me ameaçando? pretende me EXONERAR PORQUE ESTOU DOENTE?

Saí da sala, e fiquei por uma hora mais ou menos esperando passar minha crise de choro por vergonha, constrangimento, assédio, ameaça, e todos os outros adjetivos que possam fazer um ser humano sentir-se um verme sob a face da terra.

SERVIDOR PUBLICO DE CAMPINAS.

Se um dia precisar de ir numa junta médica nesse lugar aí em cima, leva alguém para lhe proteger, um advogado de preferencia, porque esssa JUNTA MÉDICA NÃO É UMA JUNTA DE MÉDICOS.

Se voce não tiver boa da cabeça, comete suícidio lá dentro mesmo.

Mais uma vez fui vítima de ASSEDIO MORAL, AMEAÇA, ETC....

Para variar, sonia.


17 de maio de 2011

>> UBS FARIA LIMA

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Quando prestei o concurso público para Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Campinas, em 1995, fui muito bem classificada e logo convocada para assumir uma função na equipe de enfermagem.

Como eram muitos os candidatos foi utilizado o sistema de Pontos Obtidos na Prova escrita, e quando chegou a minha vez de escolher o local onde eu iria trabalhar, uma moça muito simpática aproximou-se e me recomendou a Policlínica I, atualmente o Centro de Saúde Faria Lima.

O local é um prédio grande, espaçoso, onde trabalham até hoje clínicos gerais, ginecologistas, pediatras, neurologistas, cardiologistas, especialidades de saúde bucal, psicólogos, terapeutas, pisco-pedagoga, psiquiatras.

Porém de alguns há alguns anos, foi subdividido, ficando as especialidades sob a coordenação de uma enfermeira, e o Centro de Saúde com outra. Coordenadores foram sendo substituídos por outros no decorrer do tempo.

Ainda me lembro que meu primeiro dia de trabalho, foi um verdadeiro martírio, e assim seguiu-se durante uns três meses. As pessoas eram hostis, as outras colegas de enfermagem arrogantes, ninguém falava comigo. Foi difícil a adaptação, mas não desisti, e um tempo depois ganhei a confiança delas, e algumas ainda estão lá trabalhando.

Muitos funcionários foram se remanejando para outros postos de saúde, alguns por estarem insatisfeitos, outros optaram por trabalhar mais próximos de suas residências. Quando os encontro é sempre a mesma afirmação: Graças a Deus saí do Faria Lima... estou muito bem.

Durante 15 longos anos, me dediquei exclusivamente ao bem-estar dos usuários; sempre fui escalada para fazer os trabalhos mais complicados, aqueles que ninguém gostavam, como curativos contaminados, ginecologia, sala de vacinas.

Nas visitas domiciliares da minha equipe de referencia, éramos eu, a enfermeira Marlene e o Dr Antonio, que fazíamos as visitas semanalmente, e eram bem pesadas.

Curativos domiciliares, e mais assistência contínua aos andarilhos e doentes acamados, acolhidos pela TOCA DE ASSIS; ninguém queria ir, éramos apenas nós três sempre.

Fui resistindo, aquele lugar era parte da minha vida, havia um vínculo de amizade e afeto com os usuários, os quais tratei com respeito como gostaria que tratassem meu próprio pai.

Mas nesse mundo nada é para sempre: a última coordenadora, não foi "com a minha cara", e começou a me perseguir e assediar moralmente. Também porque não gostou de uma reclamação que fiz na Ouvidoria sobre a conduta constrangedora de um de seus enfermeiros. Daí para frente, ela se dedicou integralmente a me afastar do serviço.

Encomendou até um licença para tratamento de saúde por seis meses, alegando que eu era agressiva...

Daí quando eu soube que a mesma havia articulado um plano diabólico para me culpar de " prescrição de medicamento", e isso gerou um processo administrativo, eu pedi a um perito do trabalho para voltar a trabalhar, e assim aconteceu.

Pior para mim, o assédio e o constrangimento aumentou, e ela armou um situação tão difícil que fui transferida para outro local de trabalho, mesmo contra a minha vontade.

Mas hoje, passados três meses, é que posso com segurança e sem medo de errar, que sair do centro de saúde Faria Lima, foi uma GRANDE BÊNÇÃO DE DEUS. Agora posso avaliar: amizades não sobrou nenhuma, e aquele ambiente é amaldiçoado pelo sofrimento daqueles que morreram lá dentro.

Aquele é um lugar de gente intrigante, falsa, e doentes mentais.

Como é bom estar FÓRA DE LÁ... eu deveria ter ido conhecer muitos anos antes, outros ambientes de trabalho.


Sonia.