Campinas. 05 dezembro de 2016
Devido a grave crise econômico por qual passa o nosso País, e consequentemente afetou também a Prefeitura Municipal de Campinas SP, Brasil, os Centros de Saúde estão desabastecido de medicamentos, o Hospital Municipal está com as pernas bambas.
Como medida econômica os centros de saúde que ficavam abertos até as 21 horas, e abriam aos sábados até as 13 horas, agora tiveram seus horários alterados, sem contar que o atendimento da UPA CENTRO foi fechado. A demanda duplicou no hospital com a vinda desses usuários da rede publica e UPAS.
Em decorrência dessa crise econômico, o nosso Prefeito Sr. Jonas Donizete, muito conhecido na cidade por ter sido um famoso radialista local, lançou mão do fundo de reserva da CAMPREV nossa caixa assistencial de contribuições para nossas aposentadorias. Dinheiro descontado em folha de pagamento correspondente a 11% do salário bruto que está servindo para pagar nossos salários, ou seja, nós mesmos estamos nos pagando!!
A frente do hospital é dormitório de moradores de rua que utilizam os mesmo sanitários que os usuários SUS DEPENDENTES e CONTRIBUINTES, exigem copos descartáveis e nos ameaçam por qualquer motivo. Situação no mínimo constrangedora.
Na madrugada as cadeiras destinadas a acomodar os usuários, são usadas como "camas" pelos moradores de ruas, que roncam durante a noite toda tomando o lugar de quem espera por atendimento, ou resultados de exames laboratoriais. E SÃO CONTRIBUINTES.
E mais, o Hospital está com o número de funcionários na área assistencial defasado, ou seja, os funcionários de enfermagem há pelo menos nesses últimos 20 anos, estão reduzidos de tal forma que o trabalho é "tocado" a Horas Extras.
E, devido a CRISE ECONÔMICA, as horas extras foram cortadas sem nenhum aviso prévio, prejudicando os usuários, e funcionários, que não conseguem mais dar conta de suas despesas DEVIDO A CRISE, e necessitam das horas extras tanto quanto a entidade para dar suporte seguro aos usuários.
Funcionários da enfermagem estão proibidos de trabalharem na recepção, medidas de economia, quando na minha opinião deveria ser atendidos pela enfermagem que tem um discernimento compatível para opinar se o usuário está em condições de esperar pela triagem, ou necessita entrar imediatamente.
Na verdade estou colocando essa matéria para esclarecer a população que DEVIDO A CRISE, os usuários estarão enfrentando inúmeras dificuldades no atendimento médico e assistência de enfermagem.
Também é necessário esclarecer a população que todos os funcionários do hospital, exceto médicos e outros cargos de confiança e/ou comissionados, são apenas números. É mais ou menos assim: há alguns anos, e até pouco tempo, quando faltava funcionário em determinado setor, a chefia telefonava para um funcionário e pedia a colaboração para fazer uma noite de hora extra por falta de RH. Nesse caso o funcionário da enfermagem tinha seu " valor determinado", colaborava com a chefia e deixava o conforto de sua família e vinha cobrir "os buracos" do RH. Comigo aconteceu inúmeras vezes, sem contar que nunca parei de trabalhar um único dia nas greves da categoria.
Já hoje os mesmos funcionários são rejeitados, não tem HORA EXTRA, vai funcionar como está, e esse funcionário que deu o COURO para tocar serviço durante anos a fio, HOJE É APENAS UM NUMERO, o de sua matrícula. DANE-SE QUANDO TIVER CONTAS PARA PAGAR E SEU SALÁRIO NÃO FOR SUFICIENTE.
Para os dirigentes do Hospital, cada um com seu problema!!
E de agora em diante se os mesmos funcionários tiverem um olhar para si próprios deverão responder a pedir hora extra contratem funcionários novos para serem treinados, são jovens, e quando derem conta do que se passa aqui dentro, com certeza pedirão sua exoneração, como já aconteceu com um grande número deles.
Então, lembrando a população que o hospital está um CAOS e a culpa não é da enfermagem!!
Com sentimento de quem já viu o MARIO GATTI SER O CENTRO DE REFERENCIA DO ESTADO,
Sonia Sidney// Texto baseado em informações de jornais locais e redes sociais.
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