Campinas, SP, BRASIL. 15 de dezembro de 2016.
PALAVRAS DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO
“Eles os professores tem férias de 45 dias, aposentadoria
especial, descanso pedagógico, piso nacional e até lanche grátis”. Que outro
trabalhador possui tantas regalias? É preciso enxugar tudo isso ou o país
continuará quebrado...
RESPOSTA DA PROFESSORA MARI FERNANDES Professora do Estado de São Paulo
O que leva nosso pais a falência não são os nossos 45 dias
de férias.
O que está falindo o Brasil, são as férias dos políticos, os
recessos brancos e o 14º salário que abocanham sem descontar imposto de renda.
Aposentadoria especial quem tem são vocês políticos que
trabalham alguns poucos anos em Brasília e incorporam os salários
NOSSA Aposentadoria vem depois de 25 anos trabalhados e MUITO,
60 horas por semana, quando queremos dar uma vida digna aos nossos filhos! E se
não formos funcionários público, o professor se aposenta com o Máximo de quatro
mil reais por mês.
E diga-se de passagem, mal dá para o remédio, porque depois
de 25 anos trabalhando 60hs por semana com certeza estaremos todos bem
debilitados.
NOSSO DESCANSO PEDAGÓGICO não é nada comparado aos quatro dias
que senadores e deputados NÃO TRABALHAM.
Em nosso descanso pedagógico, corrigimos provas, redações,
projetos, e elaboramos provas.
AH! Na maioria das vezes imprimimos as provas em casa
naquela impressora que compramos dividida em 10 vezes em nosso cartão de
credito! Ao contrario dos políticos não temos gráficas pagas com o dinheiro do
povo.
Não temos dias livres para participar de festinhas de São
João sim, mas aquelas que fazemos rifas em nossas escolas para proporcionar um
pouco de alegria as comunidades onde atuamos.
PISO NACIONAL? Bem é um privilégio dos políticos! Deuses do Olímpio,
que decidem quando vai aumentar os próprios salários e quanto vão ganhar.
O LANCHINHO DE GRAÇA?
Deixe me contar uma novidade: talvez os senhores e com toda
a sua sabedoria, não saibam... Pois muitos de vocês nunca pisaram em uma sala
de aula. Professores fazem vaquinha para
comprar até o café que tomam nas escolas.
QUANTO AS REGALIAS, bem fico meio sem graça de expor a vida de milionários
que levamos...
Nossas regalias se restringem a> levantar às 5 horas da
manha, trabalhar até as 23 horas. Sim
muitos de nós trabalhamos três turnos. O terceiro turno trabalhou para pagar:
A gasolina que os políticos usam
A casa onde moram
As passagens de avião
A gráfica que utilizam
Os correios para enviar cartões de Natal aos
seus eleitores
O colégio caro que os seus filhos frequentam na
Europa
O carro importado que dirigem
As roupas caras de grifes que usam e os
lanchinhos que comem
( que ao contrario do nosso, custa por mês a
faculdade de uma vida inteira de nossos filhos.
NÃO! senhor ministro, e senhores burocratas comissionados não se
preocupem!!
Os professores não levarão esse pais a falência, sabe por
quê?
Porque se depender da consciência política de nossos
representantes, ele já está FALIDO.
Sim, esta falência atribuímos a todos os senadores,
deputados, governadores, prefeitos, e vereadores.
Que fazem da política uma
carreira e não sabem que não existe dinheiro publico e o que existe é O DINHEIRO
DO POVO!
Sonia Sidney. Texto publicado em jornais de São Paulo.
ESSE E O MINISTRO DA EDUCAÇÃO. José
Mendonça Bezerra Filho (Recife, 12 de julho de 1966) é formado em
administração de empresas pela Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE). Presidente estadual do Democratas (DEM) desde 2007, disputa em
2012, pela segunda vez, as eleições à Prefeitura do Recife.
Veja o especial do iG sobre as eleições 2012
Veja o especial do iG sobre as eleições 2012
Filho
do ex-deputado federal José Mendonça Bezerra, Mendonça Filho começou
sua carreira política em 1986, quando foi eleito deputado estadual,
cargo pelo qual foi reeleito em 1990. Neste ano, licenciou-se do mandato
para assumir a Secretaria de Agricultura, no governo Joaquim Francisco
(1991-1995).
Em
1994, Mendonça Filho se tornou deputado federal. Nas eleições
seguintes, disputou como vice-governador na chapa de Jarbas Vasconcelos
(1999-2006), saindo-se vencedor por duas vezes. No ano de 2006, por nove
meses, assumiu o governo quando Jarbas foi concorrer ao Senado Federal.
Tentou se reeleger, mas foi derrotado pelo atual governador, Eduardo Campos (PSB).
Candidatou-se
a prefeito do Recife em 2008, mas perdeu as eleições no segundo turno
para João da Costa. Dois anos depois, foi eleito deputado federal
novamente.
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