7 de fevereiro de 2013

A SOLIDÃO

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SOLIDÃO.

Eu estive revendo toda a minha vida, esses últimos anos, e de repente ouço o barulho dos grilos, é quase meia noite e o som me embala, falta apenas o cheiro das damas da noite.

Remexi meus cabelos compridos e sedosos, e pisquei muitas vezes para afungentar a água de meus olhos, lágrimas de saudade das pessoas que amei, de  quem amo ainda.

Mas, aí nesse estado de tristeza e constatação, percebi que tenho e recebi muitas coisas boas para essa minha vidinha, e as que perderam podem um dia quem sabe receber tudo de volta, então, começo a recordar, e sorrisos acabam tomando conta de mim.

Lembro-me de coisas engraçadas, da praia de Mocóca, do barulho do mar, dos banhos difíceis, pois eu estava apenas dentro de um carro e não instalada num belo apartamento de varanda....

De repente, fez um silencio, acho que os grilos já dormiram, e eu prometi a mim mesma que jamais deixaria de esperar, amar, e viver meu mundinho sozinha até esse dia chegar.

Fui até a janela, observei o céu, e consegui localizar até o Cruzeiro do Sul; a como é bela a vida, para que chorar se tudo isso vai passar. É sempre assim, quando minhas esperanças estão se esvaindo na escuridão sempre aparecem a Luz, o anjo que Jesus mandou para me consolar. 


Sonia.

7 comentários:

J Araújo disse...

As vezes a solidão nos fazem bem. Em certos momentos ela serve para encontrarmos com nós mesmo. Na verdade, os grandes poetas, na maioria das vezes são solitários. Parabéns, o texto poético ficou excelente, acho não, só a praia está com o nome errado, o nome certo é Mococa, se é o que estou pensando.

Bj

Sônia Pachelle disse...

Araujo,

Obrigado pela correção, de fato o nome da Praia é Mococa, exatamente aquela que voce também conhece.

Certamente eu estava precisando dessa solidão, está me fazendo reconhecer os meus erros, acertos, e conseguir equilibrar minha emoção.

Apenas os sentimentos continuam os mesmos em relação ao meu grande amor.

Espero em Deus a resolução de minha vida.

sonia. bj.

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Sônia
Hoje mesmo ELE me enviou uns... Ele é fiel!!!
Bjm de paz e orante

PAULO TAMBURRO. disse...

SONIA,

ao terminar seu texto não pude conter a minha dupla emoção:Primeiro pela sua volta e segundo por verdades tão explícitas aqui deixadas por você.

E disto tudo veio duas imagens na minha mente ou seja a maravilhosa lição da "Pegadas na areia" que você com certeza conhece e a inevitável analogia que faço entre suas colocações lembrando que, aquilo que para a lagarta é o fim do mundo, para Deus é o nascimento da borboleta.

Portanto, voe Sonia.

Um abração carioca.

Sônia Pachelle disse...

Ao Paulo,

É um grande prazer a sua visita, volte sempre, agora que pretendo escrever mais, preciso das opiniões diversificadas para aprimorar meus textos.

Abração, sonia.

Lu Nogfer disse...

Ola Sonia!

Que lindo texto!
As vezes ficamos mesmo confusos quando relembramos o passado.E contemplar a natureza nesses momentos é divino pois ela nos nos lembra o quanto a vida é bela!
Chorar por vezes faz bem mas sorrir faz melhor! Que as coisas da vida e dos sentimentos se resolvam pra voce!

Um forte e carinhoso abraço e os votos de que a sua Páscoa seja linda e recheada de coisas boas!

PS:Deixei um recadinho a todos os amigos lá no comentário do bloguito!

Beijos

Ivone disse...

Bom dia Sonia, lindo texto, a solidão vista como encontro ou reencontro conosco é benéfica, nos faz entender muitas coisas, eu amo estar só em muitos momentos de minha vida!
Obrigada pela sua visita e comentário lá no meu espaço, seja sempre bem vinda!
Abraços
Ivone