12 de novembro de 2016

SUS E A HISTÓRIA.




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 Campinas, 12 de novembro de 2016

 SÃO PAULO BRASIL.
                                                                                                
Para entendermos como surgiu o SUS, devemos conhecer a história desde o começo em 1923, quando foi criada a Lei Eloi Chaves, que beneficiava algumas categorias profissionais.
Após a revolução de 1930, um novo Ministério do Trabalho tomou providencias para estender a um maior número de trabalhadores, em foram criados:

>IAPM Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (1933)
>IAPC  Instituto dos Comerciários (1934)
>IAPB  Instituto para os bancários (1934)
>IAPI Instituto dos Industriários. (1936)

Após 1945 os Institutos de Aposentadoria e Pensões expandiram incluindo serviços na Alimentação, habitação e saúde
>Em 1963 criou-se o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural – FUN RURAL >>)
> Em 1966 unificou-se todos esses institutos em um apenas denominado INPS
>1970, criou o Programa de Integração Social-PIS e a Lei Complementar nº8, de 3 de dezembro de 1970, instituiu o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP.
>. Em 1974 foi instituído o Ministério da Previdência e Assistência Social desmembrado do MINISTÉRIO DO TRABALHO, no mesmo ano foi autorizado ao poder executivo construir uma empresa de processamento de dados da Previdência Social
> Em 1977, instituiu o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social - SINPAS, orientado, coordenado e controlado pelo Ministério da Previdência e Assistência Social,     social, responsável pela supervisão dos órgãos a ele subordinados bem como das entidades vinculadas.
> Em 1984 foi aprovada a CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DA PROVIDENCIA SOCIAL logo mais extinta em 1992.
> Em 1992 surge então o Ministério da Previdência social  (MPS)
> Em 1995 o MPS é transformado em MPAS / Ministério da Previdência Social.
 A Previdência Social pode ser definida como um seguro Social que garante ao trabalhador e aos seus dependentes, amparo quando ocorre a perda, permanente ou temporária, em decorrência dos riscos que se obriga a sofrer. Obedecido sempre o teto do Regime Geral de PREVIDÊNCIA SOCIAL – (RGPS). Ela está inserida em um conceito mais amplo que é o da Seguridade Social, que por sua vez está dividida em três áreas de atuação: saúde, assistência social e previdência social. 

Trata-se de um "conjunto de medidas que garantem os riscos decorrentes da incapacidade de trabalho do indivíduo e a sua APOSENTADORIA. Entre os benefícios da previdência social, contam-se, entre outros, os seguintes: auxilio doença e pensão por morte; aposentadoria por invalidez, velhice ou tempo de serviço; assistência médica; abonos e pecúlios diversos."
>A Previdência Social paga, atualmente, mais de 22 milhões de pessoas. Estima-se que, direta e indiretamente, esteja beneficiando 77 milhões de pessoas, sendo, assim, é um fator muito importante no combate à pobreza e à desigualdade, promovendo aos idosos e as pessoas por ela beneficiadas uma relativa estabilidade social. O sistema previdenciário engloba uma grande massa de recursos e obrigações e, para que ele continue a funcionar, é necessário que cada participante contribua com parte de sua renda durante sua vida ativa. A Previdência brasileira baseia-se no sistema de partição simples: o trabalhador ativo de hoje financia os inativos, e posteriormente aqueles serão financiados por trabalhadores ativos quando chegarem à inatividade.

> Algumas empresas públicas, como prefeituras, bancos, CPFL, criaram uma caixa de contribuição que são responsáveis pelo pagamento das aposentadorias.
Até aqui constatamos que tem direito a SAÚDE, EDUCAÇÃO, PREVIDÊNCIA SOCIAL, APOSENTADORIAS E PENSÕES aos trabalhadores que contribuem com uma porcentagem de seus salários.

Ocorrem que no início da implantação das CAIXAS DE CONTRIBUIÇÃO tinha direito a saúde e educação os trabalhadores que efetivamente trabalhavam e contribuíam.
Atualmente pelo que consta O INSS, ou SEGURO SOCIAL, está financeiramente quebrado, devido ao aumento da taxa de sobrevida dos trabalhadores, e um enigma que não existiu no passado > QUEM NÃO TRABALHAVA E CONTRIBUÍA, não tinha assistência médica.

Lembro que meu Pai  Adelino  Pachelle, vindo da roça para a cidade por volta de 1940 foi contratado por uma empresa americana SIFCO DO BRASIL, em Jundiaí SP, recebia seu salário em dia, tinha na empresa um médico considerado da família para seus empregados e dependentes que atendia como médico da família.

Ou seja, tinha assistência médica quem trabalhava e contribuía.
Sendo assim, os cidadãos eram obrigados a TRABALHAR. Raramente se encontrava nas ruas pessoas aparentemente fortes usufruindo , e que nada fazem , usufruindo de um sistema se saúde mantido por QUEM REALMENTE TRABALHA.

Simples as nossas contribuições dão direitos as pessoas que nada fazem, e o que é pior preferem viver de favores nas ruas, e enche os hospitais de porta aberta como acontece com o Hospital Municipal Dr. Mario Gatti. E como o que está ruim fica sempre pior essa são as pessoas que dão mais despesas ao hospital vindo para curar Pingaiada, ingestão de drogas ilícitas, e até aqueles que têm convenio e não são atendidos porque o número de funcionários é “ENXUGADO” e atende somente a quem realmente precisam.

Pacientes que vivem nas ruas vem na porta do hospital, usam os sanitários sem a mínima higiene, os mesmos sanitários que os usuários contribuintes têm que se sujeitar a usar, sem contar que se acomodam no pátio externo, ali eles deitam, bebem, vomitam, e incomodam usuários pedindo esmolas. Trabalhar que é bom nenhum deles quer ou nem procuram.
Também exigem copos descartáveis para tomar água, são distribuídos por noite cerca de 300 a 400 copos, sendo que os funcionários que trabalham e cumprem suas obrigações, muitos deles fazendo horas extras para colaborar com a administração hospitalar tem cotas para tomarem seus cafés e lanches que trazem de casa.

Certo dia um médico da rede pública, que estudou e se formou nos EUA me disse: SE O SUS COBRASSE um valor mínimo de R$ 5,00 reais para consulta reduziria o atendimento em 50% e hoje vejo que faz sentido. Observei que num determinado horário das 7 horas da manhã as 16 hora da tarde, há emissão de fichas para atendimento em torno de 150 a 180, e o número de fichas para dar baixa no sistema, é em torno de 30 a 35 DESISTÊNCIA, sendo a faixa etária variada de 18 a 29 anos. Se realmente estivesse doente, esperaria. Contabilizando tudo isso, mais as medicações que outros usuários se recusam a tomar, o prejuízo é avassalador.

Vejamos: Despesas para emissão da ficha de atendimento mais as etiquetas autocolantes que são impressas por máquinas que gastam bobinas para as fichas e etiquetas, Mais o custo hora de trabalho de RH, contando ainda com gastos com os copos descartáveis já mencionados, gera uma despesa astronômica ao hospital. Outros gastos ainda com grampeadores para juntar os documentos, clipes e outros apetrechos.

O hospital não fornece aos funcionários canetas, marca texto, borracha, uniformes, e ainda desconta do salário 01 hora de descanso mais 01 hora entre plantão e outro, pois, o hospital é tocado há Horas Extra, limitado 60hs/mês. Isso não resolve a falta de RH na administração.

O hospital também não conta mais com segurança patrimonial, a empresa saiu por falta de pagamento, e não contratou mais nenhuma.
O restaurante, por diversas vezes já distribuiu refeição estragada, causando intoxicação alimentar nos funcionários.
AFINAL ESTA NA HORA DE REVER AS LEIS QUE REGEM O SUS, E COMEÇAR A PAGAR PELO ATENDIMENTO, PESSOAS COM CONVENIO VEM PARA CONSULTAR NO HOSPITAL, ENTÃO É  HORA TAMBÉM DE COBRAR A DESPESA AO CONVENIO. 
Talvez até voltar a década onde quem NÃO TRABALHA NÃO TEM ATENDIMENTO PORQUE NÃO CONTRIBUEM COM SEUS IMPOSTOS.

PACIENTES JÁ PERDERAM O SENSO DE RESPEITO AOS FUNCIONÁRIOS MENCIONANDO QUE TEMOS QUE TRABALHAR MUITO MESMO PORQUE NOSSO SALÁRIO ESTÁ NA CONTA NO FINAL DO MÊS E QUE SÃO ELES QUEM PAGAM.
MENTIRA MENTIROSA MESMO, QUEM PAGA MEU SALÁRIO É O SUS, e MINHA CONTRIBUIÇÃO É CALCULADA PELO MEU SALÁRIO BRUTO, bem maior que uma mensalidade de convênio médico  

Sonia Sidney/ Texto baseado em curso na faculdade de Enfermagem.(FAJ)

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