12 de março de 2011

> > DEIXANDO A CRISE PASSAR

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Diante de tantas notícias arrasadoras logo no início do ano, creio que a minha crise existencial não é grave, e lembrei que alguém me disse: "Quando tiver um problemão, dissolva-o em pequenos problemas, e procura calmamente resolver um de cada vez...

Nada está em perfeita ordem, aliás, está tudo em tremenda desordem.

A reflexão me levou a reconhecer erros irreparáveis, situações não resolvidas, histórias mal acabadas...

Mas, diante da tragédia do Japão onde o repórter narra: Ondas de mais de tres metros de altura, arrastando carros, casas, embarcações, tudo misturado e entre essa desgraça toda, dá para ver alguém desesperado dentro de um carro gritando..

É difícil ficar alheia ao desespero das pessoas envolvidas nesse acidente avassalador.

Ouvi declarações de cientistas, geólogos, que desde o ano de 1500, 1700, já havia tsunamis e nessas duas épocas, as mortes chegaram a 200/300 mil pessoas.

Explosão de usina nuclear...

Ameaça iminente de contaminação de grande proporção, isso é grave. Em outras situações como a de Tchernobil, pessoas sofriam decomposição em vida. Que coisa triste... Imagine um ser humano se decompondo vivo...

Eu que conheco bem uma UTI e os sofrimentos que levam o homem a exaustão, a um estado de doença tão grave que não há mais nada a fazer para minimizar o sofrimento e a dor...

É um sofrimento ímpar, só quem passa ou vê é que consegue avaliar quanto essa dor, como dói...
Somos seres vulneráveis!

O clima tem mudado a cada ano, com muito calor, chuvas, desmoronamentos. Parece que a atmosfera está bagunçada. Ou melhor o homem "bagunçou" a Natureza e ela reagiu...

Como estará esse mundo daqui uns 30 anos? Creio que não saberemos dessa resposta, ficará para nossos filhos...

abraços,

sonia.

6 comentários:

Engenholiterarte disse...

Muito grata por visitar o Engenholiterarte. É verdade: quando olhamos em volta é que percebemos que os problemas que vivenciamos são mínimos e, às vezes, a Natureza nos mostra isso de forma implacável. Um mundo repleto de gente arrogante, insensível, preocupada consigo mesma, tão "civilizada",sem se importar com o que passa do lado de fora da janela... é a Natureza que nos mostra que somos, sim - todos iguais.
Beijos.

Morbid_Angel disse...

Sonia, li seu post anterior sobre crise existencial e akbei de ler esse aki tbm.
Sim, tragedias acontecem e eh como tu msm disse, soh msm quem passou por determinado tipo de dor pode compreender a dimensaum dela, quem esteve na UTI ou teve um parente na UTI sem esperanca de sobrevivencia. Enfim, to te conhecendo agora e se me permite, qro conhecer mais, frequentar mais aki, pq tu me parece uma pessoa mto kbeca.
Acontece q, por causa das tragedias q ocorrem no mundo, naum podemos tbm deixar de lado nossas proprias tragedias cotidianas por sentirmo-nos culpados por naum estarmos nakela "determinada" tragedia. Todos temos nossas dores e antes de podermos ajudar e contribuir com as dores dos outros, precisamos primeiro, ao menos tentar resolver as nossas.
Te desejo tdo de bom, bom domingo. Abracos.

Phivos Nicolaides disse...

Querida amiga Sonia oi! Linda postagem! Bjs, Felipe

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Olá amiga. Estou de volta aos blogs depois de um período de descanso. Mais uma grande tragédia que assolou o mundo. Precisamos orar muito por essas almas que agora se encontram do outro lado da vida. Sônia, quero que saiba que sou solidária à sua dor e que nunca devemos perder a esperança de sermos felizes. Beijos e ótima semana.

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Oi amiga. Não trabalho atualmente com psicologia clínica. Meu trabalho está mais voltado para área empresarial. Infelizmente, nesse particular, não posso lhe ajudar, mas acredito que em São Paulo têm muitos bons profissionais dessa área de regressão. Beijos.

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa tarde.

Adorei o texto.
É tão triste tudo isso, que os nossos pequenos problemas desaparecem como num passe de mágica.

Gostaria que o Brasil fosse maior ainda, e coubesse aquele povo todo... Enquanto aqui for mais seguro que lá.

Um grande abraço.
Maria Auxiliadora (Amapola)