12 de abril de 2011

>> PÓS DIVORCIO II / Hostilidade

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Casar é muito fácil, aliás uma grandiosa festa, cheia de amigos e parentes todos felizes comemorando com o casal a data inesquecível.

Inesquecível mesmo, por mais que alguém queira não pensar no momento do casamento, na festa, e no "depois", é praticamente impossível; essa lembrança fica gravada para toda a vida.

E assim sendo, quando acontece o DIVORCIO, e as condicões de "separados, livres, e desimpedidos" está selada, começa a reflexão. Tem um dos dois, ou até mesmo o casal, que se arrepende. Mas voltar atrás é difícil, a família mesmo muitas vezes dá o "palpite", afinal casou e separou, e agora vai voltar??

Na verdade, quando um casamento se desfaz, é sempre aconselhável que cada um fique em um canto mesmo, mas de preferencia longe da família, porque não dá certo retornar ao lar materno.

Não há liberdade e privacidade de tempo para reflexão, muitas vezes a separação foi mal pensada, não deu nem tempo de deglutir direito os motivos, as causas, porque com interferencia e opiniões de terceiros, é fácil se deixar levar e depois vir o arrependimento.

Pior ainda, é que a nossa sociedade ainda é um pouco retrógada, onde um casal separado não pode manter contato, amizade, criando entre eles uma hostilidade até cruel, porque durante um certo tempo foram cúmplices no amor. E porque não pode ser amigos depois?

Essa hostilidade só servirá para ferir ainda mais os sentimentos ainda confusos do casal separado, levando-os a sofrimentos inúteis.

Pior que isso, o tempo passa, e muitas vezes o "cair da ficha" se torna tarde demais: a hostilidade doeu tanto que massacrou o carinho, a amizade, a tolerancia.

Duas pessoas que viveram e foram felizes em muitos momentos sob o mesmo teto tornam-se inimigos, um querendo ferir o outro, por se sentirem feridos na separação.

Não é desse jeito que encontrarão a felicidade. Muitos casais se separam e descobrem mais tarde que cometeram um grande erro se separando, e casam-se novamente, e vivem felizes. Não repetirão com certeza os mesmos erros, e desencontros da vez anterior.

Geralmente a mulher é mais cruel do que o homem, porque infelizmente ainda é um preconceito na sociedade a "mulher divorciada"; ainda existe homens que se aproximam delas, como "liberais/libertinas", e isso dói.

Então diante dessa situação de risco em que acha encontrar-se muitas vezes aproveita oportunidades de dar "alfinetadas" no ex-marido, e quem sabe ele sofre tanto quanto ela.

Para mulher sempre é desvantagem a hostilidade, hoje infelizmente as moças não estão preparadas para levar um casamento até o fim, como jurou no altar, na saúde e na doença amando e respeitando...

Mulher tem a infeliz decisão de voltar para casa de "mamãe"; ah é um prato cheio! > eu não lhe avisei, casamento é uma droga, não vê o que já sofri com seu pai> e por aí a fóra.

Só é bom lembrar que o tempo passa, a idade vai chegando, e logo cai na faixa de gravidez de risco, etc...

As vezes o casamento acaba por culpa da própria família, que interfere demais nas decisões do casal, que deve ser somente deles. Geralmente a mulher não se desliga dos pais, demora para enxergar que agora casada tem uma nova família. Dizem que quando uma filha casa, a mãe dela ganha um outro filho. E a sogra perde tudo.

Então, pense, se voce pretende "descasar", prepare-se, porque com a separação vem a hostilidade, o orgulho ferido, as más palavras, e precisa ter "jogo de cintura", senão dá até para perder a paciencia.

O melhor é dar um tempo, e tocar a vida para frente, não tem outro jeito mesmo. Quando um não quer os dois não fazem...

9 comentários:

Sandra Ribeiro disse...

Tem muitas verdades nesse post, separação é doloroso e constrangedor, sem dúvida, mas ficar junto para manter um barco que já naufragou é ainda pior né?

Déia disse...

Eu acho a separação algo triste demais! Claro que pra pensar em separação, basta estar casada rs..
Eu mesma ja pensei, em momentos de fúria, claro rs
Mas, acho que pra tudo ou quase tudo tem conserto, é preciso tentar "arrumar a casa", antes de se separar!
Acho absurdo, duas pessoas q se amaram e fizeram planos, tiveram filhos, se tratarem mal, acho o cúmulo da pequinês humana!
É preciso ser maduro e encarar com equilíbrio...seria bom se todos fossem assim!
bj

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Sabe amiga. A melhor coisa que me aconteceu foi o divórcio. Isso ocorreu em 1993, eu acho. Nem me lembro mais. Foi a partir daí que minha vida foi para a frente. Na época foi ruim para nossa filha, Marcela, pois tinha 8 anos. Mas também se habituou e posso lhe dizer que não ficaram grandes marcas e cicatrizes. Beijos.

Sônia Pachelle disse...

Olá Maria José,

Eu fiquei viuva e meu filho tinha 8 anos, fui pai e mãe, cometi algumas falhas, mas sobrevivemos. Depois tive outro relacionamento que acabou. Deixou marcas, mas está passando. Mas, meu filho, que há um ano divorciou-se ainda está sofrendo, precisa de ajuda psicológica mas não aceita. Ele mora sozinho, e eu também. Não damos muito certo morando juntos, ele mora sozinho desde os 20 anos, porque somos só nós dois, não temos mais ninguém na família.

Então não quero que ele "grude" em mim, porque nao sou eterna, e ela vai sofrer depois.

Ele precisa aprender a lidar com as dificuldades dele, mas me preocupa.

beijos.

sonia.

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Sonia
Qualquer separação é doída, mesmo que o casal tenha certeza do que quer, sempre ficam as mágoas e um sentimento de frustração, e de planos interrompidos. Só mesmo o tempo para acalmar o coração, e a vida voltar ao normal.
Bjux

Isabel Lautenschlager Santana disse...

Sonia, gostei muito do seu blog
conheci através do blog de minha filha Belas Artes Médicas.
Beijos.

Isabel Lautenschlager Santana disse...

Sonia,amei o seu blog muito bom.
Deixo o blog de minha filha
Belas Artes Médicas.
Bjosss.

Daniel Savio disse...

Tenho de concordar com Déia, pois é necessário dosar as ações com maturidade, refletir cada problema que o casal está tendo e chegar a fator comum benefico a ambos...

Fique com Deus, menina Sonia.
Um abraço.

Viva Casa disse...

O divórcio, antes de mais nada, tem suas razões de existir, e, como tudo não é para sempre e invariavelmente é fruto do imaginário. As razões normalmente são o ciúmes, a competição e a inveja. O ideal é salvar o sentimento que existe entre pessoas através do diálogo sincero e se preciso, um especialista. Creio nisso amauri