
Atualmente no mundo, na produção de vacina contra febre amarela são utilizadas apenas duas sub-cepas, a 17DD e a 17D-204, ambas derivadas da cepa 17D2. No Brasil, toda vacina aplicada contra a febre amarela é de produção exclusivamente nacional, pelo BIOMANGUINHOS/ FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, no Rio de Janeiro.
A vacina contra a febre amarela é um produto atenuado, com soroconversão superior a 90%, administrada por via subcutânea. O esquema de administração consiste na aplicação de uma dose de 0,5 ml, e reforços a cada 10(dez) anos. No Brasil, está indicada a partir dos nove meses de idade, para os viajantes e rsidentes das áreas endêmicas.
A vacina contra a febre amarela está contr-indicada para as gestantes, salvo em situações de alto risco de exposição, considerando-se a elevada letalidade desta doença. Apesar da experiencia acumulada com seu uso há mais de 60 (sessenta) anos, o seu efeito sobre o produto da gestação não é bem conhecido.
A Secretaria do Estado da Saúdade (São Paulo). Instituto da criança do Hospital das clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo, acompanharam 74 gestantes vacinadas durante a gravidez, e verificaram que o risco de teratogênese (desenvolvimento de monstruosidades, deformidades) associado a vacina foi baixo, pois em comparação com a população geral, não encontraram maior número de malformações. Também não observaram, maior risco de abortamento entre as vacinadas em comparação com a população geral.
A vacina contra febre amarela quando administrada na gestação, de acordo com os estudos realizados, não induziu aumento das perdas gestacionais e malformações e mesmo no recém-nascidos infectados também não se observou nenhuma malformação maior.
( Resumo da Publicação da Sociedade Brasileira de Imunizações ).
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