As conjuntivites podem ser virais, bacterianas, fungícas, ou alérgicas.
Em conseqüência de conjuntivites recidivantes, pode-se adquirir uma doença de nome “TRACOMA”, que é uma inflamação crônica da conjuntiva e da córnea, uma ceratoconjuntive crônica recidivante que, em decorrência de infecções repetidas, leva a cicatrizes na conjuntiva palpebral. Em casos mais graves, há lesões corneanas importantes, que podem resultar em cegueira.
O agente etiológico do tracoma é a CLAMYDIA TRACHOMATIS, um microorganismo de aproximadamente 200 a 300 milímicra, Gram-negativo, de vida obrigatoriamente intracelular. A Clamídia apresenta um tropismo pelas células epiteliais, onde se instala e se multiplica, formando inclusões citoplasmáticas.
A CHAMYDIA TRACOMATIS também é responsável pela conjuntivite de inclusão, pelo linfogranuloma venéreo e por outras doenças sexualmente transmissíveis.
Os sorotipos de A a K são os causadores da conjuntivite de inclusão, e das uretrites/cervícites sexualmente transmissíveis são os sorotipos L1, L2, L3.
A resposta imunológica a repetidas reinfeçções pela CHAMYDIA TRACOMATIS (de qualquer sorotipo de A a K ) seria o principal fator determinante do desenvolvimento dos quadros de tracoma.
A fonte de infecção no homem é a infecção ativa, são consideradas as maiores fontes de infecção da doença em uma comunidade.Crianças com tracoma também podem portar a CHAMYDIA TRACOMATIS nos tratos respiratório e gastrintestinal
Reservatório: Não há reservatório animal de tracoma; a clamídia sobrevive por pouco tempo quando fora do hospedeiro humano.
A transmissão da doença ocorre de forma direta, de olho para olho, ou de forma indireta através de objetos contaminados.
Os insetos podem atuar como vetores mecânicos, em especial a mosca doméstica e a mosca HIPPELATES SP (“LAMBE-OLHOS”), de importância em algumas regiões.
O período de incubação é de 5 a 12 dias, em média.
A doença é transmissível enquanto persistirem as lesões inflamatórias ativas da conjuntiva. A transmissibilidade é maior no início da doença e quando coexistem infecções bacterianas agudas ou crônicas.
A suscetibilidade e imunidade: todos indivíduos são suscetíveis à doença, sendo que crianças reinfectam-se com maior freqüência dependendo das condições do meio ambiente.
Modelos experimentais de tracoma em animais mostram que, após um episódio de infecção ocular por clamídia, ocorre o desenvolvimento de resistência à infecção. A resistência, contudo, é apenas parcial, pois esses animais, após nova inoculação, desenvolvem uma nova infecção mais leve e de curta duração.
Indivíduos com tracoma desenvolvem resposta sorológica com anticorpos específicos anti-clamídia do tipo IgG, IgM e IGA no soro e na lágrima.
A resposta imune celular é considerada necessária para a cura da infecção. Embora provavelmente também contribua para o desenvolvimento das lesões conjuntivas cicatríciais. A reação imunológica protetora é diferente das que causam reações deletérias. Se fosse possível estimular especificamente a resposta imunológica protetora, haveria então uma vacina eficaz contra o tracoma.
O tracoma é a doença de maior disseminação no mundo, é uma das causas de PERDA DA VISÃO.
A hiperemia conjuntival geralmente é de pequena intensidade não tracoma. Nos casos mais avançados, principalmente na fase proliferativa, podemos encontrar hiperemia intensa.
A sensação de “raspar” quando pisca é o que mais é relatado pelos pacientes, e logo em seguida, vem o embasamento visual transitório.
O prurido existe, porém, não é muito comum.
Devemos sempre ficar desconfiados daquelas conjuntivites que não curam, sejam bacterianas, virais, fungícas, ou alérgicas e, que foi usado quase todos os tipos de colírio e o paciente continua reclamando que algo está errado com seus olhos.
O tracoma pode estar associado com outras conjuntivites e assim, complicando o diagnóstico e tratamento.
Resumo de publicação da Vigilância Epidemiológica.
Em conseqüência de conjuntivites recidivantes, pode-se adquirir uma doença de nome “TRACOMA”, que é uma inflamação crônica da conjuntiva e da córnea, uma ceratoconjuntive crônica recidivante que, em decorrência de infecções repetidas, leva a cicatrizes na conjuntiva palpebral. Em casos mais graves, há lesões corneanas importantes, que podem resultar em cegueira.
O agente etiológico do tracoma é a CLAMYDIA TRACHOMATIS, um microorganismo de aproximadamente 200 a 300 milímicra, Gram-negativo, de vida obrigatoriamente intracelular. A Clamídia apresenta um tropismo pelas células epiteliais, onde se instala e se multiplica, formando inclusões citoplasmáticas.
A CHAMYDIA TRACOMATIS também é responsável pela conjuntivite de inclusão, pelo linfogranuloma venéreo e por outras doenças sexualmente transmissíveis.
Os sorotipos de A a K são os causadores da conjuntivite de inclusão, e das uretrites/cervícites sexualmente transmissíveis são os sorotipos L1, L2, L3.
A resposta imunológica a repetidas reinfeçções pela CHAMYDIA TRACOMATIS (de qualquer sorotipo de A a K ) seria o principal fator determinante do desenvolvimento dos quadros de tracoma.
A fonte de infecção no homem é a infecção ativa, são consideradas as maiores fontes de infecção da doença em uma comunidade.Crianças com tracoma também podem portar a CHAMYDIA TRACOMATIS nos tratos respiratório e gastrintestinal
Reservatório: Não há reservatório animal de tracoma; a clamídia sobrevive por pouco tempo quando fora do hospedeiro humano.
A transmissão da doença ocorre de forma direta, de olho para olho, ou de forma indireta através de objetos contaminados.
Os insetos podem atuar como vetores mecânicos, em especial a mosca doméstica e a mosca HIPPELATES SP (“LAMBE-OLHOS”), de importância em algumas regiões.
O período de incubação é de 5 a 12 dias, em média.
A doença é transmissível enquanto persistirem as lesões inflamatórias ativas da conjuntiva. A transmissibilidade é maior no início da doença e quando coexistem infecções bacterianas agudas ou crônicas.
A suscetibilidade e imunidade: todos indivíduos são suscetíveis à doença, sendo que crianças reinfectam-se com maior freqüência dependendo das condições do meio ambiente.
Modelos experimentais de tracoma em animais mostram que, após um episódio de infecção ocular por clamídia, ocorre o desenvolvimento de resistência à infecção. A resistência, contudo, é apenas parcial, pois esses animais, após nova inoculação, desenvolvem uma nova infecção mais leve e de curta duração.
Indivíduos com tracoma desenvolvem resposta sorológica com anticorpos específicos anti-clamídia do tipo IgG, IgM e IGA no soro e na lágrima.
A resposta imune celular é considerada necessária para a cura da infecção. Embora provavelmente também contribua para o desenvolvimento das lesões conjuntivas cicatríciais. A reação imunológica protetora é diferente das que causam reações deletérias. Se fosse possível estimular especificamente a resposta imunológica protetora, haveria então uma vacina eficaz contra o tracoma.
O tracoma é a doença de maior disseminação no mundo, é uma das causas de PERDA DA VISÃO.
A hiperemia conjuntival geralmente é de pequena intensidade não tracoma. Nos casos mais avançados, principalmente na fase proliferativa, podemos encontrar hiperemia intensa.
A sensação de “raspar” quando pisca é o que mais é relatado pelos pacientes, e logo em seguida, vem o embasamento visual transitório.
O prurido existe, porém, não é muito comum.
Devemos sempre ficar desconfiados daquelas conjuntivites que não curam, sejam bacterianas, virais, fungícas, ou alérgicas e, que foi usado quase todos os tipos de colírio e o paciente continua reclamando que algo está errado com seus olhos.
O tracoma pode estar associado com outras conjuntivites e assim, complicando o diagnóstico e tratamento.
Resumo de publicação da Vigilância Epidemiológica.
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