16 de fevereiro de 2011

>> PSICOADAPTAÇÃO

webNinguém consegue preservar qualquer forma de prazer nos mesmos níveis para sempre. Ao longo do tempo, pelo processo de psicoadaptação, o amor diminui invariavelmente de intensidade e se tudo correr bem, é possível que seja substítuido aos poucos por amizade e companheirismo.


A psicoadaptação é um fenômeno inconsciente que faz diminuir a intensidade da dor ou do prazer ao longo da exposição de um mesmo estímulo. Vejamos: uma pessoa possue uma tela na parede, observa e comtempla por alguns dias, mas aos poucos acostuma-se com ela, e já não se sente atraída.


O mesmo acontece com várias outras coisas, como por exemplo um automóvel novo. No início tem o maior prazer de mostrá-lo aos outros, é prazeroso passear com ele, porém, alguns meses depois estará entrando em seu veículo como se estivesse entrando no ba nheiro de sua casa.


Tornou-se rotina, é a psicoadaptação. E assim vai acontecendo, podendo ocorrer com a efetividade nas relações humanas. Com o passar do tempo, se o amor não for cultivado, nos adaptamos uns aos outros e deixamos de amar.


A energia emocional não é estática, mas dinâmica. Ela se organiza, e desorganiza num fluxo vital contínuo e ininterrupto. Nossa capacidade de amar é limitada.


Amamos com um amor condicional e sem estabilidade. As frustrações, as dores da existencia, as preocupações cotidianas sufocam os lampejos de amor que possuímos. Portanto, o segredo do limitado amor humano nem sempre está em conquistá-lo, mas em cultivá-lo.


Quem ama vive a vida intensamente, extrai sabedoria do caos, tem prazer em doar, aprecia a tolerancia, não conhece a solidão, supera as dores da existencia, produz um oásis no deserto, não envelhece, ainda que o tempo lhe sulque a face.


O amor transforma miseráveis em ricos, é a fonte da saúde psíquica, é a expressão máxima do prazer e do sentido existencial. O amor é a experiencia mais bela, poética, e ilógica da vida.


A AUSENCIA DO AMOR TRANSFORMA RICOS EM MISERÁVEIS.


Trecho do livro Jesus o Maior Educador da História - de Augusto Cury

" O amor acontece, quando faz pulsar o coração do outro"

5 comentários:

Whispers disse...

Querida Sonia,
So passando pra saber se voce esta melhor da sua tristeza.
E lhe deixar um beijo do tamanho do mundo
Rachel

Daniel Savio disse...

Talvez por isso a improtância das fases em nossa vida...

Fique com Deus, menina Sonia.
Um abraço.

Sônia Pachelle disse...

Meus amigos,

A tristeza faz parte do processo de amadurecimento e aceitação da realidade; é lenta, porém, o tempo que se encarrega de nos colocar em outros momentos de preocupações e renovações, e com isso passamos a trabalhar melhor nossos sentimentos.

Estou com nova atividade em outro local de trabalho, diferente em termos de acesso paciente/profissional.É uma função nova, interessante,de muita responsabilidade,mas não tão stressante.

Acredito que poderei trabalhar por muito tempo ainda, não me sinto inútil, pelo contrário tenho consciencia da minha participação positiva para exercer minha profissão com muito carinho.

Obrigada! beijos! Sonia.

orvalho do ceu disse...

Olá, querida Sônia
"...se o amor não for cultivado, nos adaptamos uns aos outros e deixamos de amar."

Post muit sério e com boa mensagem para TODOS nós... obrigada pela partilha de sentimentos e coração...
Tenho uma proposta em meu post de ontem... entre na roda com a gente!!!
Bjs de paz e excelente fim de semana.

Phivos Nicolaides disse...

Sábias palavras, absolutamente verdadeiro...